Recuando no tempo para me lembrar dos livros da minha infância e juventude, não consigo lembrar-me de um só livro que me tenha marcado. Foram muitos, certamente.Sei que desde miúda, sempre gostei de ler. E não havia a oferta de livros que há agora. Eram livros que os meus pais me davam. Poucos, mas vistos por mim como uma entrada para a Fantasia:
- « A Galinha dos Ovos de Ouro»
- «Pinóquio»
- « Alice no País das Maravilhas »
Uns anos mais tarde, já no ciclo preparatório, descobri e vivi aventuras fantásticas com
Os Cinco, Os Sete e as Gémeas no Colégio de Santa Clara. Já na adolescência, os livros de Júlio Dinis, Camilo Castelo Branco, Almeida Garrett, Eça de Queirós, Flaubert, Sthendal, Breton todos fizeram parte do meu percurso académico, contribuindo para a minha formação como cidadã.
Enfim, pela minha vida fora os livros sempre me acompanharam e continuam a acompanhar-me, oferecendo-me bons momentos e boas viagens interiores!
Portanto, quando se descobre o gosto pela leitura, dá-se um encontro, encontro esse que é para sempre.
Paula Rebelo, professora de Português
"Ao recuar no tempo e tentar lembrar-me de um livro que tivesse marcado a minha infância ou adolescência, dou-me conta que me vêm muitas lembranças à cabeça, mas nenhum título em especial.
Lembro-me dos livros da Anita numa primeira fase, com ilustrações tão bonitas. Lembro-me, depois, da colecção dos "Cinco" - tantas aventuras que "vivi" com os quatro jovens e o cão Tim. Lembro-me, ainda, das férias de Verão passadas a "devorar" todos os livros da minha avó - desde os clássicos como "O Conde de Monte Cristo" a romances mais leves. Acho que herdei dela o gosto pela leitura: os livros ajudaram-me muito pela vida fora - aprendi, sonhei, viajei, alarguei horizontes através deles.
Claro que também me influenciaram na escolha do meu Curso Superior.
Enfim, tenho pena que existam muitos jovens (entre os quais aqueles com quem lido todos os dias) que dizem não gostar de ler - não sabem o que perdem!" Professora de Inglês e Directora de Turma